quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cachinhos Dourados, Princesa Giullia.


ERA UMA VEZ...
 
 
Há muito tempo atrás,em um tempo em que existia bruxas e fadas,havia um reino  com seu rei e sua rainha em que eram adorados por seus súditos, por eles serem justos e bondosos.
Eles sonhavam em ter muitos filhos. Os anos passaram, e o seus desejos foram atendidos.
 
 
Foram muitas semanas de comemoração pois o reino estava em festa. Vieram caravanas de todos os lugares do mundo, trazendo presentes para a princesinha.A rainha e o rei estavam apaixonados pela linda princesinha, que tinha a pele alva e os cabelos cheios de cachos dourados. Logo ela estaria sendo chamada de princesa dos cachinhos dourados. Nos arredores do castelo havia um bosque, em que todos sabiam que existia lá uma temerosa Bruxa.
 
 
A madrinha fada.
 
No bosque morava a bruxa feia e má .Até os bichinhos da floresta conhecia suas histórias.Mas... No bosque todos sabiam que existia uma linda fada que morava na árvore. Esta fada se chamava Mey.
 
 
Uma manhã linda e ensolarada, a rainha com sua ama saiu para dar um passeio pelo bosque; Pois ela queria encontrar a fada madrinha de sua filha Giullia.Mey que já protegia a sua rainha agora a princesa também seria sua afilhada.
 
Quando Mey aparece...
 
 
Como mágica as árvores enchem de flores.
 
 
 
O encantamento
 
 
 
Mey se encanta ao ver sua afilhada.
-Que linda é a princesinha! Minha rainha estou muito feliz em vê-la.
Eu cuidarei dela,mas  agora vá o bosque há muitos perigos ocultos.
Os passarinhos que estavam por perto estavam preocupados.
 
Nasceu  a herdeira do trono a princesa Giullia.Foi anunciado o seu nascimento pelos quatro cantos do mundo.todos os súditos enfeitou suas ruas e casas com cordões de flores,onde era demonstrado as suas felicidade.
 
pouco a rainha foi embora com sua linda Depois de conversarem um filha.Atrás de uma árvore estava a espreita a bruxa má,ouvindo tudo em que elas falaram, quando a fada Mey foi embora,ela saiu do seu esconderijo.
 
 
O REINO
 
 
A bruxa ficou muito zangada.E ficou esbravejando:
-ela vai ser minha afilhada não da fada Mey. Eles vão ver quem sou
eu.
Subiu em sua vassoura e saiu  voando.No final do dia quando
todos estavam em seus aposentos, a bruxa aproveitou
que a ama da princesa Giullia
estava adormecida;
Sorrateiramente entrou no quarto
e roubou a princesa dos
cachinhos dourados.
 
 
O desespero se instalou no reino.
A  coruja voou rapidamente ao encontro de Mey, contando tudo que ouvira lá no castelo. A fada saiu a procura da Bruxa, não a encontrando em nenhum lugar. A fada ficou intrigada com aquele sumiço.
-A Bruxa deve ter usado uma porção poderosa, pois eu não estou conseguindo saber de nada.( pensava a Fada Mey.)
A Fada voou magicamente para o
castelo,chegando lá encontrou a
Rainha e o Rei chorando.
 
 
A DECISÃO
 
 
A Fada Mey encontrou a tristeza instalada nos corações de todos e disse ela:
-Meus amigos a Bruxa má lançou um feitiço que só  será quebrado com  um imenso amor.
-Eu posso encontrar minha filha.
Falou a rainha emocionada. Mas, o rei temendo pela vida da rainha não concordava que fosse ela a ir atrás da princesa Giullia.
 
Me perdoe meu rei! Porém preciso obedecer meu coração de mãe, tenho que ir.
A rainha falou com uma doçura na voz que o rei não teve como descordar.  De imediato deu ordens para os guarda acompanhar a rainha.
 
 
A PROCURA
 
 
Logo de manhã partiram pelos 
arredores perguntando aqui e ali...
     Nenhuma resposta acerca do
     desaparecimento da princesa.Já
     havia passado muitas semanas,
     nenhuma pista por onde a Bruxa
     deveria tê-la escondido.A rainha
     observava sempre uma estrelinha
     por perto,e seu coração de mãe
     enchia de esperanças.Ela não
     sabia mas ela estava sendo protegida e seguida bem de pertinho pela fada Mey.
Que no momento certo
     apareceria,para ajudá-la.
 
Entraram por um bosque, a medida que avançavam para o seu interior as árvores iam ficando retorcidas, mais a frente a rainha avistou um grande espinheiral.A rainha e o seu protetor viram um castelo atrás do espinheiral, o guarda tentou de todas as maneiras achar uma passagem, tentou cortar com a espada e não conseguiu. A rainha em súplicas de mãe, tocou o espinheiral e feriu o seu dedo; Uma gota de sangue pingou sobre os espinhos e nasceu como por encanto, lindas rosas de cor vermelha neste instante abre-se uma passagem e a rainha com seu guardião passam entrando naquele castelo.
 
 
O AMOR MATERNAL
 
 
Entraram por um castelo
sombrio,por onde a rainha ia
passando acompanhada por sua
 estrelinha, tudo ia se modificando
as paredes ficavam claras e
coloridas,flores alegres e belas. E
as estátuas voltavam a vida pois
eram as pessoas daquele
castelo.eles encontraram a bruxa
 má, com um  gato e uma
vassoura e dentro de um berço de
 madeira, cachinhos dourados.
 
A bruxa ficou desesperada, abrindo os braços para lançar um feitiço em todos. A rainha sendo mais veloz que a bruxa toca-lhe a face e ela se transforma em uma linda fada. Neste momento a fada Mey que estava como uma estrelinha aparece. E fala a todos presentes.
-Obrigada minha rainha ,a senhora quebrou o encanto que há muitos anos foi lançado sobre minha família, que a filha mais velha se tornaria uma bruxa e só através de um amor maternal de um ser humano, que livraria para sempre desse mal.
 
 
 
 
FADA CLARISSE
 
 
Clarisse emocionada foi até o berço e pegou a princesinha.
- Me perdoe por tudo de ruim que eu fiz pois eu estava sob o domínio do mal. E obrigado por quebrar o encantamento.
 
De sua mamãe.e elas se abraçaram.As irmãs fadas ficaram felizes em se encontrar as duas se transformaram em estrelinhas e voaram.
 
 
REINO EM FESTA
 
E assim termina essa história de amor, do   jeito que começou...com  muitas alegrias com o reino todo em festa.
 
 
                         FIM
 
 
                                              SILVIA REIS.
O amor de mãe é o maior de todos os amores e cachinhos dourados cresceu uma linda princesa e foi bondosa como sua mãe era.
E entregou a princesa Giullia cachinhos dourados, para os braços
A Fada Mey disse que a rainha deveria ir vestida de camponesa e os guardas de caçadores para não chamar à atenção das pessoas e da própria Bruxa.todos concordaram e no dia seguinte partiram.
 
-Então a princesinha vai ser afilhada da Mey? De novo,ninguém lembra de mim para essas coisas?

sábado, 25 de junho de 2011

RUBI E A FADINHA

CONTO INFANTIL

RUBI E A FADINHA

Era uma vez...
Em uma cidade chamada Flores, bem na esquina da Rua das
Orquídeas com a Rua das Margaridas havia uma linda casinha de
telhado vermelho e paredes branquinhas.



Nessa casa mora uma vovó com sua netinha. Vovó Esmeralda cuida de sua neta Rubi que tem cinco anos. Rubi é uma menina com cabelos ruivos e pele rosada. Que andava por aqueles dias um pouco triste, pois sua mamãe e papai a muito, foram trabalhar numa cidade vizinha.

Um dia logo cedo, vovó Esmeralda encontrou sua neta Rubi
chorando desesperadamente, e uma linda lágrima escorria de seu
olho. Vovó correu e pegou um vidrinho para colher aquela lágrima,
com esse gesto Rubi parou de chorar.

Vovó lhe disse:
- Meu amorzinho! Não podemos desperdiçar nenhuma lágrima,
vamos guardar essa. Está certo?

Rubi ficou intrigada.

- Mas vovó por quê?

- Porque você e uma menininha feliz, pois tem tudo que precisa.
Tem muito amor, saúde, papai e mamãe que te ama e tem a mim sua
vovó.

Rubi pensou e esboçou a princípio um sorriso tímido e logo um lindo sorriso.

- Venha minha netinha, vamos cuidar do jardim.
Todos os dias pela manhã já era hábito da vovó com sua netinha ir regar
as flores e arrancar as ervas daninha. E sempre colhiam lindas rosas para enfeitar a mesa do jantar.

Naquela manhã não foi diferente, Rubi pegou o seu pequeno regador e se pôs a acompanhar sua vovó.
Durante o trabalho, as duas, sempre ficavam cantarolando lindas canções infantis:
...Certas manhãs, dessas manhãs cheias de luz por entre as rosas de um jardim eu vi passar, gentis borboletas
de asas azuis, e o seu vôo incerto me fez pensar ...Que os enamorados que passeiam por aqui, são borboletas a voar
de flor em flor ,procuram daqui e procuram dali encontrar um novo amor, voa minha linda borboleta!
Voa procurando a ilusão, voa, pois a vida é tão boa quando se tem um amor no coração!

Vovó Esmeralda e Rubi se calam de repente.

- Vovó! Está escutando um chorinho?

- Sim meu amor. Silêncio! Está vindo da roseira, vamos-nos
aproximar!

Em silêncio elas se aproximam, e quando a vovó Esmeralda tira o galho
cheio de folhas da frente, viu deitada sobre as pétalas da rosa de cor rosa uma
minúscula fadinha.

-Vovó que linda!... Olha como suas asinhas são transparentes.Por
que ela está chorando?

- Não sei, mas deixe que eu a olhe mais de perto.

Aproximando mais de perto, quando ia tocá-la alguém gritou:

- Não se atreva!

Elas olharam ao seu redor, não viram ninguém. Vovó resolveu pegar a
fadinha, novamente alguém gritou:

- Se tocá-la ela morrerá. Vê se me entende!

- Mas quem está falando?

Perguntou vovó Esmeralda.

- Aqui! Olhe no pé das Margaridas.

Elas aproximaram e viram um grilo. O grilo deu um salto e foi parar na
mão da vovó Esmeralda.

- Deixe eu me apresentar: Sou doutor Grilouro. Muito prazer minha senhora!

E vovó apresentou-se em seguida, apresentando também sua netinha Rubi.

- Mas doutor, o que a fadinha tem? Por que está chorando?

- Ela foi contaminada por um vírus que é transmitido por criança triste.
- Pobrezinha! Mas que remédio pode curá-la?

Perguntou vovó Esmeralda.
- Impossível minha senhora, pois esse remédio é raro.

- Mas me diga!

- Ah! Não sei se devo...

Depois de pensar por alguns minutos resolveu dizer:

- Minha senhora, o remédio para salvar a fada Mey, é uma lágrima
de uma menina feliz... Não te disse? É impossível!

- Vovó o vidrinho!

Dizendo isso, Rubi saiu correndo e voltou trazendo o precioso remédio
naquele vidrinho que continha a lágrima da menina feliz. O doutor com
todo cuidado aproximou da fadinha Mey, colocando sua cabecinha em seu colo,
e disse para a vovó:





- Por favor, pingue a lágrima sobre ela.

Vovó com cuidado pingou aquele precioso remédio sobre a bela fada
Mey. Que igual a um encanto parou de chorar e de súbito sorriu para todos.

Sentindo renovada, com uma doce voz fala a todos:

- Obrigada meus amigos, vocês me salvaram de um final trágico,
iria chorar até não agüentar mais.

O doutor Grilouro, segurando as mãos da fadinha, voou para o meio do
jardim, por entre as folhagens verdes.

Vovó Esmeralda segura às mãozinhas de rubi e com uma voz doce de vovó diz a ela:

“Sorria! E quando chorares, que não seja de tristeza, e sim
de alegria, de ser simplesmente feliz!”





As duas se abraçaram e viveram felizes naquela casinha de telhado
vermelho, com suas paredes branquinhas, cheia de flores e sonhos.

FIM

SILVIA REIS

terça-feira, 31 de maio de 2011

DA JANELA

Quando os olhos daquela mulher, já cansados de sofrer, com as lágrimas das desesperanças.

Esses olhos que a terra há de comer( ditado daquela gente).Olhos que ficaram estéreis.Que nem uma lágrima pareria mais.
Vislumbra ao longe uma figura, que mais parecia miragem.Devagar vai se delineando a imagem de um homem, que a muito amara, mas que o sonho o levou para longe e o tempo se encarregou do resto.
Encostada na janela daquele velho casarão, em que começavao dia e findava o mesmo.
Ano após ano, sem ao menos ela perceber, que as contas do rosário, que estavam desgastadas iguais aos seus finos dedos, que um dia já foram jovens. Lentamente aquele homem se aproxima cambaleante, o tempo também passou para ele.
A mulher sentia o seu coração batendo forte, o seu peito parecia que exploderia.Vestida com a viuves da sua alma. Bem diante de si, o mesmo homem que um dia a deixara, voltava para ela.
Os olhos estéreis daquela mulher  com a emoção do acontecido, pari uma lágrima, que escorre queimando sua face, rosando aquela pele branca que nem cêra.
Ela se afasta da janela, tentando impedir que seus olhos vissem, não querendo crêr.
Do seu peito rasga uma súplica:
-Valei-me minha mãe santíssima!
Abre a porta e arrastando seu corpo inerte, se joga  sobre o seu amado, que também não conseguia conter suas lágrimas.
Abraçado a ela só repetia essas palavras:
- Oh! Minha mãe santíssima obrigado!
                       
                                Silvia Reis.

LEMBRANÇA...

Na janela do passado sinto um gostinho de saudade,
trazido por um passarinho que tinha no bico um ramo de cambuquira.
Ah! Saudades...
Lembrança de um bule de café,que sempre quente perto do fogão.

Ah! Lembrança que não se apaga das histórias inventadas por meu pai.

Ah! Rincão de nossa terra, cheias de tradições e crendices.

Ah! Nesta janela do passado posso até sentir o cheiro do tempo.
Ouvir os acordes do cavaquinho dedilhado pelo Juca.
Ah! Que homem bom!
Frase ouvida e repetida que ecoa no tempo.

Que tempos dourados.
Silvia Reis

domingo, 29 de maio de 2011

AMOR E PAIXÃO.

Palavras sem sentimentos são como folhas secas jogadas ao vento, que são parecidas com o outono.
Palavra de amor,são únicas amadas e sentidas com paixão.
Ah! Paixão, que palavra é essa, se um dia não foi sentida?
Como descreve-la?
Como?
Ah! Pobre mortal, se não a sentiu!
Como é miserável o seu triste coração.
Como é vazio esse ser, que nunca soube o que é o amor.
Nunca soube o que é a paixão.
Esse sentimento nobre, que enaltece o seu amado e se aniquila diante dele.
Como descrever esses dois sentimentos tão parecidos, e porquanto tão diferentes.
O amor é suave como um riacho, que refresca e acalma, que tolera e perdoa.
Paixão é forte como um vendaval,que vem arrancando as árvores, com as raízes mais profundas,presas a terra. Sempre é passional.
O amor é como o tempo esvai com a vida.
A paixão é pungente magnânimo como um relâmpago.
Mas, como passar pela vida,sem sentir por um segundo, apenas esses dois sentimentos?
Como?
Como?

                     SILVIA REIS.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

POEMAS DE AMOR IIII

Ah! paixão que nos leva no silêncio do momento, com ardor na carne.
Com desejo vibrante,
ela se entrega sem medo de ser feliz.
Ah! vibrante emoção que dilacera a carne e invade a alma.
Que leva aos cumes em segundos,
Seus gritos abafados e gemidos que termina com a chegada alegre do êxtase.

POEMAS DE AMOR II

Amanheceu o céu coberto com nuvens escuras.
Mas mesmo assim resolveu andar pela praia, sentir a brisa no rosto pensar, pensar...
Em que estava sentindo por ela.
Sentimentos emaranhados ardentes e apaixonados.
De repente as nuvens se afastam e surge o sol.
Seus raios o atingiu  em cheio, enchendo o seu corpo com mais energia.
No céu  uma linda gaivota que baila suas asas ao infinito encantando sua visão.
A onda vem e vai indiferente as suas agonias molha os seus pés calmamente.
Agora com o coração mais leve, sente que tudo vai dar certo.
Só basta continuar a amar.

POEMAS DE AMOR II

domingo, 1 de maio de 2011

Poema de Amor.

Quando o amor toca tua face e brinca com o teu sentimento,tua alma inebriada, perde o sentido,
Perde as forças e se entrega.
Ah! O amor, nobre sentimentoque nos arranca de nossas entranhas a mais a mais sublime dor.
Ah! O amor...Será uma doença, uma chaga que sangra, cujo o único bálsamo que o alivia,é o tocar desse amor,é o roçar de peles queimando de sentimento.
Ah! Amor que nos eleva aos céus e ao mesmo tempo nos prende no inferno.
Aniquilando,ceifando,todavia nos dando a alegria dos pássaros, a beleza das flores, o brilho das estrelas.
Ah! Doce encanto que nos prende.
Ah! Veneno que nos cala.
Nos arrasta a terra agarrando,sufocando,este coração que palpita com suas derradeiras forças de viver este amor.
Ai de mim! Como podes amar tanto este pobre coração.
Ah! Amor...
Ai de mim!